sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Minhas dores



Que sentimento é esse que me apavora?
Me sinto morto, pele palida e fria
Me sentindo completamente sem vida
Desejo morte
O sol que brilha, me queima a pele, como uma foqueira queima um papel
Quero sair, mas a dor é insuportavel
Estou enlouquecendo!!
O espelho, minha imagem não reflete
A fome me consome
Pensamento me atormentam
Me vejo em um beco turvo
Uma moça morta em meus braços
E sangue por toda parte...
A noite finalmente chega
A lua por sua vez me conforta
Bem diferente do sol
Vou me entregar
vou sair nessa minha loucura
Na rua pessoas me olham apavoradas, medrosas
Simplesmente me abominam
E completamente inerse na minha insanidade
me entrego ao meu destino
num beco escuro, fumando seu cigarro
Pensativa, completamente desligada da vida real
Meus sentidos aguçavam
Eu escutava sua respiração, seu corção a bater
Seus sangue a correr por suas veias
E isso me atiçava
Meus olhos freneticos e cobiçados se voltaram para ela
e como um animal faminto, tenho por minha ferocidade voar pra cima dela
Como se fosse uma presa facil...
Meus pensamento não eram utopia
E sim desejos e premonissões
Pois la estava, eu com a moça morta em meus braços
e Minha fome saciada..
Hoje posso dizer que sou um vampiro na plenitude da palavra
Mas da minha vida passada, de nada lembro
E continuao na minha saga de sobrevivencia
Atravéz de Mortes E Sangues
E desejando um dia saber, pelo menos que eu era de verdade...

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Meu Mundo


A escuridão é um buraco cheio de agonia
Por mais que você grite ninguem hei te ouvir
Você se sente acuado,medroso
Completamente incapaz,
Sem qualquer perspectiva
E quanto mais você se entrega
Mais a escuridão te devasta
Sorriso ja não existe mais
Amor e compaixão é utopia
Na escuridão só existe dor, maldade e rancor
Esse é o meu mundo
Um mundo sem luz
De sangue e morte
Um mundo completamente frio
Onde uma noite você caça
Na outra é caçado
Por animais assim igual a mim
Mas fazer o que?
A lei é do mais forte...
Assim que vou sobrevivendo
Arruinando córpos e almas
Enfim devastando cidades inteiras
E é nessa agonia que vivo a há mais de 200 anos
E por quanto tempo ainda viverei?
Não saberei responder

segunda-feira, 23 de março de 2009

Amantes

Os sentimentos à flor da pele emanam sensualidade
O calor da paixão explode em uma coisa fantástica
O tesão automaticamente se revela
Você perde qualquer tipo de noção ou razão
Entrega-se à loucura do momento
E com um beijo ardente encontra um cúmplice
Suas línguas encontram-se no maior dos desejos
Seus corpos se unem e tentam se transformar em apenas um
Respiração ofegante
Os toques das mãos se tornam inevitáveis
Percorrem cada centímetro do corpo alheio
Um terreno desconhecido, mas que por momentos parece conhecer como a palma de sua mão
Sabendo onde tocar e como tocar
Fazendo com que nos esqueçamos de um mundo externo por alguns instantes
Entregando-se completamente ao momento
Tornando-se amantes exclusivos
Corpos suados
Mentes vazias de quaisquer que sejam os problemas
Desejando apenas o prazer total
Por minutos, não enxergamos um palmo à frente
E não conseguimos falar uma frase que seja compreendida
A não ser gemidos de puro êxtase
E depois caem deitados em uma cama
Que por algum tempo foi cúmplice de um maravilhoso momento entre dois amantes

Christoffer Ravnos, copyright © (2009/2009) proibida cópia ou venda sem o conhecimento do autor."A violação dos direitos autorais é crime"(lei federal 9.610)

quinta-feira, 12 de março de 2009

Os Olhos

Para muitos os olhos são apenas órgãos dos diversos que temos no corpo e que somente servem para enxergar
Que as únicas coisas que os diferenciam são suas cores e estilos
Mas na verdade não são somente órgãos
Porque por eles podemos dizer muita coisa sem falar nada
Através deles enxergamos o brilho do desejo e da paixão
Podemos ver alegria, tristeza, amor e ódio
Também o caos, o pavor e a tranqüilidade
E se olharmos bem dentro dos olhos, poderiamos ver todos os sentimentos, por eles transmitidos
Porque os olhos são mais que apenas órgãos são os espelhos da alma.

Christoffer Ravnos, copyright © (2009/2009) proibida cópia ou venda sem o conhecimento do autor."A violação dos direitos autorais é crime"(lei federal 9.610)

quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

O Luar



O luar é fascinante
Mesmo quando não o vemos, sabemos que esta ali
Ilumina as noites escuras,
Desperta serenatas de amor,
Olhando de cima paixões ardentes tornando-se cúmplices de loucos e amantes
É o inspirador de vários poetas, que sob a sua luz,
Extravasam seus sentimentos em um pedaço de papel
Mas o luar fica ainda mais belo
Quando com sua luz ilumina o mar
E o mar com sua generosidade se transforma em um espelho
Para que a lua veja o quão belo é o seu luar


Christoffer Ravnos, copyright © (2009/2009) proibida cópia ou venda sem o conhecimento do autor."A violação dos direitos autorais é crime"(lei federal 9.610)

segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

Noites de Solidão


Vivendo minha “vidinha” como sempre na mesmice.
Semana pós semana, o dia que se vai, com o por do sol que não vejo há séculos.
O luar é a minha única companhia fiel, testemunhando minha agonia e nunca me deixando entrar na solidão.
A noite é sombria, pavorosa, mas só ela pode me oferecer o único alimento que me mantém em sã consciência, esse alimento tem gosto de morte, porém necessito me embriagar desse esperado alimento.
Como sempre caminhando pela sombra da sociedade, meio que passando despercebido. Hora do jantar o cheiro de pavor esta no ar, vai começar o show de horrores.
Caminho em busca do desconhecido que eu conheço muito bem, vou à busca de mais uma vitima,necessito de seu sangue, vivo pelo seu pavor, medo, morte.
Uma moça linda, mas sua hora chegou, vejo o pavor em seus olhos, a sua agonia de gritar e ninguém escutar.
Bem vinda ao meu mundo! Um mundo sem volta, um mundo escuro que só a noite sabe proporcionar, vejo o pânico tomando conta daquela pobre menina que ira pagar um preço muito alto por estar em um lugar que eu demarquei como errado nesse momento.
Irei diminuir seu sofrimento, e como um raio. La estava eu grudado em seu pescoço, sugando seu sangue.
Ela num momento de prazer pavoroso, um momento de êxtase mortal, se via ficando fraca, sem vida, só esperando a morte chegar.
Saciei minha sede. Ela já pálida por falta de sangue e a morte batendo em sua porta.
Porém, continuo solitário, enfrentando noites e noites na solidão. Preciso de alguém só a lua já não me satisfaz
Corto meu pulso e despejo meu sangue em sua boca. Puro egoísmo meu estar amaldiçoando aquela pobre mulher, que agora irá vagar por noites intermináveis em busca de seu alimento, e amanha começarei tudo de novo só que agora acompanhado

Christoffer Ravnos, copyright © (2009/2009) proibida cópia ou venda sem o conhecimento do autor."A violação dos direitos autorais é crime"(lei federal 9.610)