quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

O Luar



O luar é fascinante
Mesmo quando não o vemos, sabemos que esta ali
Ilumina as noites escuras,
Desperta serenatas de amor,
Olhando de cima paixões ardentes tornando-se cúmplices de loucos e amantes
É o inspirador de vários poetas, que sob a sua luz,
Extravasam seus sentimentos em um pedaço de papel
Mas o luar fica ainda mais belo
Quando com sua luz ilumina o mar
E o mar com sua generosidade se transforma em um espelho
Para que a lua veja o quão belo é o seu luar


Christoffer Ravnos, copyright © (2009/2009) proibida cópia ou venda sem o conhecimento do autor."A violação dos direitos autorais é crime"(lei federal 9.610)

segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

Noites de Solidão


Vivendo minha “vidinha” como sempre na mesmice.
Semana pós semana, o dia que se vai, com o por do sol que não vejo há séculos.
O luar é a minha única companhia fiel, testemunhando minha agonia e nunca me deixando entrar na solidão.
A noite é sombria, pavorosa, mas só ela pode me oferecer o único alimento que me mantém em sã consciência, esse alimento tem gosto de morte, porém necessito me embriagar desse esperado alimento.
Como sempre caminhando pela sombra da sociedade, meio que passando despercebido. Hora do jantar o cheiro de pavor esta no ar, vai começar o show de horrores.
Caminho em busca do desconhecido que eu conheço muito bem, vou à busca de mais uma vitima,necessito de seu sangue, vivo pelo seu pavor, medo, morte.
Uma moça linda, mas sua hora chegou, vejo o pavor em seus olhos, a sua agonia de gritar e ninguém escutar.
Bem vinda ao meu mundo! Um mundo sem volta, um mundo escuro que só a noite sabe proporcionar, vejo o pânico tomando conta daquela pobre menina que ira pagar um preço muito alto por estar em um lugar que eu demarquei como errado nesse momento.
Irei diminuir seu sofrimento, e como um raio. La estava eu grudado em seu pescoço, sugando seu sangue.
Ela num momento de prazer pavoroso, um momento de êxtase mortal, se via ficando fraca, sem vida, só esperando a morte chegar.
Saciei minha sede. Ela já pálida por falta de sangue e a morte batendo em sua porta.
Porém, continuo solitário, enfrentando noites e noites na solidão. Preciso de alguém só a lua já não me satisfaz
Corto meu pulso e despejo meu sangue em sua boca. Puro egoísmo meu estar amaldiçoando aquela pobre mulher, que agora irá vagar por noites intermináveis em busca de seu alimento, e amanha começarei tudo de novo só que agora acompanhado

Christoffer Ravnos, copyright © (2009/2009) proibida cópia ou venda sem o conhecimento do autor."A violação dos direitos autorais é crime"(lei federal 9.610)